GREAT EUROPEANS

quarta-feira, 10 de março de 2010

Fernando José Salgueiro Maia













Nasceu em Castelo de Vide a 1 de Julho de 1944 e faleceu em Santarém a 4 de Abril de 1992.



Salgueiro Maia foi um dos distintos capitães do Exército Português que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução dos Cravos, que marcou o final da ditadura.
Em 1964 Salgueiro Maia, ingressa na Academia Militar em Lisboa. Em 1968 é integrado na 9ª Companhia de Comandos e parte para o Norte de Moçambique em plena Guerra Colonial, cuja participação lhe valeu a promoçaõ a capitão em 1970. A Julho do ano seguinte, embarca para a Guiné, só regressando a Portugal em 1973, onde seria colocado na EPC. Por esta altura iniciam-se as reuniões clandestinas do Movimento das Forças Armadas e, Salgueiro Maia, como Delegado de Cavalaria, integra a Comissão Coordenadora do Movimento. Depois do 16 de Março de 1974 e do «Levantamento das Caldas», foi Salgueiro Maia, a 25 de Abril desse ano, quem comandou a coluna de blindados que, vinda de Santarém, montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço forçando, já no final da tarde, a rendição de Marcello Caetano, no Quartel do Carmo, que entregou a pasta do governo a António de Spínola. Salgueiro Maia escoltou Marcello Caetano ao avião que o transportaria para o exílio no Brasil.
Em 1989 foi-lhe diagnosticada uma doença cancerosa que, apesar das intervenções cirúrgicas no ano seguinte e em 1991, o vitimaria a 4 de Abril de 1992.



Frase de Salgueiro Maia na madrugada de 25 de Abril de 1974:
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"


Eu admiro este senhor porque foi um dos Capitães que liderou as Forças Armadas na Revoluão dos Cravos, porque foi graças a ele e a muitos outros que hoje temos uma democracia e não monarquia, que hoje somos livres!!!!






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